segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Batalha de mitos - Halloween ou Saci Pererê?

(Atualizado em 02/11/2011)

Todo mundo sabe que o Halloween, ou “Dia das Bruxas”, é comemorado mundialmente no dia 31 de outubro e, apesar da data ter séculos de história e tradição, muitos brasileiros torcem o nariz para esta comemoração, pois ela veio “importada” e não tem nada a ver com a nossa cultura.

A festa de Halloween é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais representativa nos Estados Unidos, onde o dia foi transformado em feriado nacional. Neste dia as crianças saem fantasiadas pelas ruas, batem nas portas da vizinhança e anunciam: "gostosuras ou travessuras". No final do dia elas voltam felizes para casa, com sacos cheios de balas, doces, chocolates e guloseimas.

Esta data comemorativa tem mais de 2500 anos e surgiu entre o povo celta, no chamado festival de Samhain, que marcava o fim do verão e acontecia entre os dias 30 de outubro e 2 de novembro. Originalmente não havia nenhuma relação com as bruxas, uma vez que a tradução literal de Samhain é “fim do verão”. Foi levada aos países de língua inglesa pelos imigrantes escoceses e irlandeses (povos de etnia e cultura celta), lá pelo início de 1800.

No Brasil esta comemoração é bem mais recente, tem uns 20 anos, e chegou por influência da cultura norte-americana. As escolas de língua inglesa, entendendo que esta seria uma forma de vivenciar a cultura norte-americana com seus alunos, introduziram e propagaram esta festa no território nacional. É claro que a moda pegou no Brasil, principalmente pelo incentivo da mídia e do comércio, que tem nas comemorações do halloween um faturamento extraordinário, bem ao estilo do capitalismo selvagem.

Numa tentativa de preservar a rica e expressiva cultura brasileira, apesar do folclore já ter uma data comemorativa (22 de agosto), a aprovação da Lei Federal nº 2.762 instituiu no Brasil o "Dia do Saci". Propositalmente escolhida para o dia 31 de outubro, a data é oficialmente comemorada desde 2005. Mesmo antes de tornar-se uma Lei Federal, o Estado de São Paulo já havia aprovado uma Lei Estadual para comemorar este dia (Lei nº 11.669, de 13 de janeiro de 2004). A idéia surgiu em São Luiz do Paraitinga, pequena cidade do Vale do Paraíba, depois que um grupo de apaixonados por sacis se reuniu e criou a Sosaci (Sociedade dos Amigos do Saci).

Eu apoio esta iniciativa. Acredito que todo país tem que ter seus mitos e penso que nenhum país deve deixar-se dominar culturalmente. Embora este domínio esteja escancarado na música, no cinema, na informática, nas roupas de marca, nas gírias, etc.


Apesar da celebração do Halloween guardar relações com o povo celta, ela tem duas origens que foram se misturando no transcurso da História: a origem pagã e a origem católica.

Origem Pagã

A origem pagã tem a ver com a celebração do Samhain, que marcava o fim do verão e tinha por objetivo dar culto aos mortos. O povo celta, muito apegado a natureza, habitava a região da França e da Inglaterra entre os anos 600 a.C e 800 d.C. Para este povo, o fim do verão era visto com algo pavoroso, pois no inverno as noites eram frias e o alimento era escasso. Além do mais, para aquelas mentes supersticiosas, as longas noites de inverno eram acompanhadas por espíritos indesejáveis. Os celtas acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse do corpo dos vivos. Então, eles acendiam fogueiras nas vilas e usavam fantasias representando o espírito dos mortos. Com isso eles esperavam enganar os fantasmas, que acreditando não haver nenhum “vivo” por ali seguiriam viagem para assombrar outras vilas. Vem daí a tradição de enfeitar as casas com aboboras iluminadas para espantar os maus espíritos.

Outra versão desta história conta que a "festa dos mortos" era uma das datas mais importantes para os celtas, que acreditavam ser o lugar dos mortos um lugar de felicidade perfeita, onde não havia fome nem dor. Nestas festividades os sacerdotes druidas atuavam como “intermediários” entre os vivos e os seus antepassados. Havia a crença de que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo, um mundo de felicidade.

Em 46 AC. as Ilhas Britânicas foram invadidas pelos Romanos, e a cultura latina acabou mesclando-se com a cultura celta, sendo que esta última rareou-se com o tempo. Em fins do século II o druismo, religião dos celtas, já tinha desaparecido na maioria das comunidades. No processo de ocupação das terras européias, os povos pagãos trouxeram esta influencia cultural em pleno processo de disseminação do cristianismo.

Origem Católica

Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para honrar os mártires, os santos, e outros cristãos heróicos. Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV transformou um templo romano, dedicado a todos os deuses, num templo cristão, e este passou a ser dedicado a "Todos os Santos". Assim, o dia dedicado aos mártires do cristianismo ficou conhecido como “Dia de Todos os Santos”. Inicialmente, esta comemoração era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III mudou a data para 1º de novembro, dia dedicado a capela de Todos os Santos, na Basílica de São Pedro, em Roma.

Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como era uma festa muito grande, ganhou também a sua celebração vespertina (vigília que preparava a festa no dia anterior, 31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e All Hallow Een, até chegar à palavra atual Halloween.

Outra versão para a origem católica da comemoração do Halloween, é que este dia marcava a véspera do “Dia de Todos os Santo”, quando era celebrado o Hallow Evening (noite sagrada), tendo ai uma das idéias sobre a origem do nome Halloween.

A relação do Halloween com as bruxas teria começado na Idade Média, quando passou a ser chamado de Dia das Bruxas. Por ser uma festa pagã o Halloween foi condenado em toda a Europa, e aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos pela Inquisição e condenados a fogueira, assim como ocorria com as pessoas consideradas curandeiras e acusadas de bruxaria. Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o “Dia de Finados” (2 de novembro).

Eu não sei qual das versões é mais coerente, mas sei que nós, brasileiros, não temos raízes Celtas e não fomos colonizados por Irlandeses nem por Ingleses. Por que então deveríamos comemorar o halloween?

Nossas raízes estão nos povos indígenas, nas tribos Tupi-guaranis, Pataxó, Tupinambá, etc. Nossos mitos guardam relação com a floresta, com a liberdade, com a vida e com a alegria. Embora alguns acreditem que o Saci tenha vindo da Europa, na época da colonização portuguesa, já que no folclore português há um negrinho travesso, a origem do Saci é atribuída aos índios brasileiros, inclusive o termo saci-pererê é de origem tupi.

O mito original guarani era um curumim (menino índio) com duas pernas, que apesar de arteiro e brincalhão ajudava as pessoas perdidas na floresta. Mais tarde ele foi incorporado a cultura popular africana e passou a ser negro, ganhou um cachimbo e virou perneta. O Saci perdeu uma das pernas porque foi preso com grilhões na senzala e, como ele preferia ser um "perneta" livre a ser um "normal" escravizado, cortou a perna que estava presa e fugiu. Depois disso o Saci ganhou um gorrinho vermelho, símbolo da liberdade, o mesmo que os romanos davam aos escravos libertos, e que também está presente em vários mitos europeus. Então, o Saci é uma síntese dos três grandes povos que formaram a raça brasileira: indígenas, africanos e europeus. Só não tem influência da raça oriental porque esta chegou ao Brasil no século XX, quando a figura do Saci já estava fortemente difundida.

O Saci-pererê é uma das figuras mais conhecidas do nosso folclore. Diz a lenda que o Saci não é mal, mas é muito brincalhão, apronta o tempo todo. Adora fazer travessuras:  assusta bois e cavalos no pasto, esconde objetos nas casas, azeda o leite, queima a comida do fogão, dá nó em crinas de cavalo, etc. A crença neste personagem é muito forte no interior do Brasil, onde os mais velhos, em volta das fogueiras, contam aos mais novos suas experiências com o saci.

Isso é o Saci, moleque danado, guardião da floresta, protetor da natureza. Junto com o Boitatá, o Curupira, a Mula Sem Cabeça, é o personagem mitológico mais presente no imaginário popular.

Em 1920 o escritor e romancista Monteiro Lobato (1882-1948) popularizou o Saci Pererê transformando-o em personagem do "Sítio do Picapau Amarelo". A lenda se espalhou por todo o Brasil quando as histórias de Monteiro Lobato ganharam as telas da televisão.

Outro escritor brasileiro a valorizar o nosso folclore através do saci foi Ziraldo. Em 1958 ele criou a série "Turma do Pererê", em que o Saci tem amigos como o índio Tininim e a onça Galileu. Na época, as histórias de Ziraldo foram publicadas na revista O Cruzeiro.

Vamos valorizar nossa cultura também? Vamos mostrar às nossas crianças a beleza e a riqueza do folclore brasileiro?

Em vez de bruxas e gnomos, vamos divulgar nossas cantigas e figuras folcloricas. O moleque arteiro, que pula numa perna só, representa muito bem nossas tradições culturais. Afinal, o saci é uma síntese das três raças que estão na origem da nação brasileira: o índio, o negro e o branco.




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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Espiritismo – desfazendo enganos

Sempre ouço as mesmas perguntas: Você é espírita Kardecista? Que linha do espiritismo você segue? O Centro Espírita que você freqüenta é mesa branca?

Por ser uma doutrina tão nova, com pouco mais de 150 anos, as pessoas ainda fazem esta grande confusão, pensam que dentro do espiritismo há várias “linhas”, mas isto é um engano. O espiritismo é um só, não existe outro tipo de espiritismo a não ser aquele pesquisado e codificado por Allan Kardec.

A comunicação entre vivos e mortos sempre existiu, seja na época de Abraão, Moisés, ou Joana D’arc, por isso é importante esclarecer que a mediunidade não é exclusividade do espiritismo. Qualquer pessoa, de qualquer época ou lugar, de qualquer crença ou religião, pode se comunicar com os espíritos, sem que isso faça dela uma pessoa espírita.

Muitas religiões praticam a mediunidade, inclusive a Umbanda e o Candomblé, e seus seguidores não são espíritas, mesmo os que “recebem” espíritos e seguem os seus conselhos. Só é espírita aquele que estuda e pratica a doutrina codificada por Allan Kardec.

ritual da Umbanda

Ser espírita é muito mais do que comunicar-se com espíritos. Ser espírita é ter fé raciocinada, é esforçar-se por vencer suas más inclinações, é não ter dogmas e nem rituais, é ter a convicção de que “fora da caridade não há salvação”.

São muitas as religiões que seguem os ensinamentos de Jesus Cristo, como os católicos, espíritas, evangélicos, protestantes, etc. Assim como, nem todo cristão é católico, nem todo médium é espírita.

Cada religião atende a uma faixa diferente de criaturas, de acordo com suas necessidades morais e intelectuais, de acordo com seus interesses e seus conhecimentos. Nenhuma religião é melhor que a outra, e todas devem ser respeitadas.

Allan Kardec (1804 - 1869)
Antes de Kardec o espiritismo não existia. A palavra espiritismo foi criada por ele em 1857, na França, com objetivo de diferenciar a nova doutrina, trazida pelos espíritos, dos demais conceitos espiritualistas.

O espiritismo não veio instituir nenhuma nova moral, veio apenas facilitar aos homens a prática da moral cristã, facultando esclarecimento e fé inabalável.

Às vezes formamos conceitos errados sobre assuntos que mal conhecemos, seja por ignorância, ou por puro preconceito. Não cometa este erro, antes de formular seus conceitos procure conhecer o assunto. Estude, questione, reflita, leia bons livros, pesquise em fontes confiáveis, e por fim, submeta o assunto ao crivo da sua razão. Isto é ter fé raciocinada.

Uma criança só adquire conhecimentos porque observa, experimenta e assimila tudo a sua volta. Sabiamente a natureza faz das crianças criaturas abertas a novas experiências. A criança não tem preconceito, ela está sempre disposta a aprender. Se tivéssemos rejeitado as lições recebidas na infância, só porque não tínhamos conhecimento anterior do assunto, não teríamos aprendido tantas coisas que sabemos hoje, não teríamos desenvolvido nossa inteligência e nossas potencialidades.

Portanto, caro leitor, não se feche aos novos conhecimentos; não despreze um assunto apenas porque não pode alcançar aquela verdade, ainda.

Que Deus ilumine nossos caminhos e que possamos prosseguir firmes, trabalhando pela nossa evolução moral e espiritual.


Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas más inclinações”.
(Allan Kardec)



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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O astro sol


A vida tem uma maneira toda própria de nos surpreender. Outro dia eu tive insônia, sai da cama muito cedo, quase de madrugada, e fiz uma grande descoberta: o nascer-do-sol me toca profundamente.

Sempre achei o pôr-do-sol mais bonito e romântico, mas descobri que um dia nascendo é muito mais significativo.

Quando o dia nasce ele trás esperança, renovação, promessa de felicidade. Isto, para mim, é especialmente atraente.

Na infância eu acordava muito cedo para ir à escola, tinha uma preguiça danada de levantar, mas logo vinha a recompensa: o sol acordava comigo. Ainda na cama eu podia ouvir o galo cantando, saudando a grande estrela da manhã. Depois eram os pássaros, voavam em bando espalhando suaves melodias pelo ar. Então eu levantava feliz, pois o sol estava ali, pronto para aquecer meu corpo e o meu coração.

Naquele tempo eu ainda não sabia, mas o sol me enche de alegria e disposição. Quando o sol nasce a vida pulsa forte dentro de mim, a esperança vem me fazer companhia e eu até acredito que hoje tudo será melhor do que ontem.

Pois é, depois de mergulhar nas doces lembranças da minha infância também me lembrei que a insônia é sinal de preocupação. Eu só tenho insônia quando estou muito preocupada com alguma coisa. Não sei quais eram as preocupações daquele dia, mas certamente aproveitei os momentos de insônia para escutar os meus sentimentos.

São nos momentos de reflexão que eu sempre encontro uma cicatriz escondidinha dentro do peito. E sabe que isto não é tão ruim? É verdade, a cicatriz significa que a ferida foi curada e que eu não preciso mais sentir aquela dor. Foi assim quando descobri que a minha enorme dificuldade em absorver frustrações já não era assim tão grande. Aos poucos fui aprendendo que a frustração e a decepção são frutos da minha equivocada expectativa, que teima em exigir das pessoas mais do que elas podem me dar.

Assim como o sol, a esperança também nasce todos os dias e aquece nossas vidas. É por isso que eu não desisto nunca, continuo içando velas ao vento, me deixo ser conduzida pelos caminhos que minha alma escolhe, mas nunca me esqueço de que nenhum vento será favorável, se você não sabe onde quer chegar.

E agora, para homenagear o astro sol que eu tanto adoro, vou te contar uma bela lenda hindu, que aprendi numa das melhores épocas da minha vida, quando fazia aulas de yoga com a professora Rosana khouri, da escola Yoga Ganapati, na cidade de São Paulo. 

A história da saudação ao sol 

Um sábio hindu, que estava muito doente, orou a Surya, o deus Sol, pedindo que este lhe concedesse a cura. Ele foi inspirado a escrever oito versos em sânscrito, em agradecimento ao deus Sol, considerado a fonte de vida e força que anima o nosso corpo. Quando terminou o último verso estava completamente curado. Por isto os hindus acreditam que para obter saúde deve-se reverenciar Surya. 

Essa é uma das histórias que se contam sobre a origem da “Saudação ao Sol”, que em sânscrito chama-se Surya Namaskar, uma das mais belas sequências de movimentos do Yoga.


Seja qual for sua origem, o Surya alimenta todas as formas de vida e reverenciá-lo conduz ao conhecimento da própria força interior, trazendo leveza e felicidade ao coração. Diz a lenda, que o Sol fica tão agradecido com esta saudação, que um de seus raios vem habitar o plexo solar do praticante.

Sendo assim, desejo que o sol inunde nossas vidas de luz e calor!
Namastê!



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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Horário de verão no Brasil e no mundo

Você conhece a história do horário de verão? Então você já sabe que quem idealizou o horário de verão foi o americano Benjamin Franklin. Mas será que você sabe em qual ano foi adotado o primeiro horário de verão brasileiro?

Se quiser ler mais informações sobre o horário de verão clique aqui.


HORÁRIO DE VERÃO NO MUNDO

Além do Brasil, muitos países fazem mudanças no horário convencional para aproveitar mais a luminosidade do verão. O horário de verão é adotado em toda a Europa, na maior parte da América do Norte (Canadá, Estados Unidos e México), em grande parte dos países que formam a antiga União Soviética, em vários países do Oriente Médio (Irã, Iraque, Síria, Líbano, Israel, Palestina), parte da Oceania (Austrália e Nova Zelândia), em alguns países da América Central (Cuba, Honduras, Guatemala, Haiti e Bahamas) e parte da América do Sul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile).

Nos países do Hemisfério Norte o horário de verão é adotado de março a outubro, e do Hemisfério Sul de outubro a março.




HORÁRIO DE VERÃO NO BRASIL

Este ano se inicia a 41ª edição do horário de verão no Brasil (2011/2012). As regras da mudança de horário sempre forão regulamentadas por decreto, publicado a cada ano em que o horário de verão era adotado no país.

Em 8 de dezembro de 2008, o presidente da República Luis Inácio Lula da Silva, assinou o decreto de número 6.558, que estabelece os padrões para os futuros horários de verão, evitando que novos decretos sejam publicados a cada ano.

Desta forma, ficou instituído que a hora de verão de todos os anos, tem início a zero hora do terceiro domingo do mês de outubro, e termina a zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano seguinte, adiantando-se 60 minutos em relação a hora oficial do país.

No ano em que houver coincidência entre o fim do horário de verão e o domingo de carnaval, o encerramento se dará no domingo seguinte. Esse vai ser o caso do carnaval de 2012, que será comemorado nos dias 18, 19, 20 e 21 de fevereiro. Portanto, o horário de verão de 2012 se encerrará à zero hora do dia 26 de fevereiro. Isso fará com que esse se torne o mais longo horário de verão que o Brasil já teve.


PERÍODOS EM QUE VIGOROU O HORÁRIO DE VERÃO NO BRASIL




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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Horário de Verão

Hoje é o nosso primeiro dia útil com horário de verão, que este ano começou as 0h de domingo, dia 16 de outubro de 2011, e vai até a 0h do dia 26 de fevereiro de 2012.

Além do Distrito Federal, onze estados brasileiros tiveram que adiantar seus relógios em uma hora. São eles: RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, MS, MT, GO e BA.

O Horário de verão é a alteração do horário de uma região, num determinado período do ano, adiantando-se, em geral, uma hora no fuso horário oficial local. Embora seja mais difícil acordar tão cedo, principalmente nos primeiros dias, eu confesso que gosto bastante do horário de verão. O dia demora mais para escurecer, fica mais longo e rende mais... hehehe.

E você? O que acha da mudança de horários? Você consegue se adaptar com facilidade?

Há quem critique o horário de verão, alegando que a medida afeta o relógio biológico das pessoas, podendo causar prejuízos à saúde física do indivíduo. Algumas pessoas têm o organismo tão regulado, que sofrem mesmo com as mudanças de horário, indo dormir mais tarde, ou sentindo fome mais tarde.

Em contra partida, alguns especialistas afirmam que uma hora extra de luz do dia pode aumentar os níveis de vitamina D nas pessoas, bem como incentivá-las a praticar mais exercício, trazendo grandes benefícios à saúde. A vitamina D é conhecida como vitamina do sol, e sua deficiência é um fator de risco para o raquitismo e doenças auto-imunes.

Outra queixa é quanto à segurança pública, que afeta principalmente as pessoas que acordam muito cedo para ir à escola ou ao trabalho, enquanto as ruas ainda estão escuras. Eu não tenho estes problemas, e depois de alguns dias estou perfeitamente adaptada aos novos horários.

Todo mundo sabe que a hora oficial do Brasil é o horário de Brasília. Por isso, nos estados brasileiros onde o horário de verão não vigora, muitas emissoras de televisão e agências bancárias antecipam suas programações em uma hora, para compatibilizar com o horário de Brasília.

Outro setor que sofre o impacto do horário de verão é a área de informática. Muitas empresas precisam desligar e religar seus sistemas informatizados, evitando que a atualização de horário provoque efeitos indesejados em seus programas internos, causando graves prejuízos.

Seja como for, gostando ou não do horário de verão, o Dr. Jacob Faintuch, clínico geral do Hospital das Clínicas, faz um alerta para que cuidemos do sono. TManter um sono de qualidade, principalmente nos primeiros dias da mudança de horário, é fundamental para evitar problemas cardiovasculares. Diz o Dr. Jacob Faintuch que “a dificuldade de dormir ou de acordar podem predispor o paciente a problemas cardíacos. O infarto, por exemplo, costuma ocorrer algumas horas depois de acordar e, principalmente, na segunda-feira, dia que o estresse comumente aumenta.”

QUAL O OBJETIVO DO HORÁRIO DE VERÃO

O principal objetivo do horário de verão é reduzir o consumo de energia elétrica, aproveitando ao máximo a luz natural, daí o motivo desta prática acontecer durante o verão, quando os dias são mais longos em função da posição da Terra em relação ao Sol. Na média, as pessoas chegam em casa a partir das 18 horas, início da noite, e a primeira ação é acender a luz.

Com o horário de verão é possível diminuir a demanda do consumo de energia elétrica no horário de pico, entre 18h e 21h, evitando a sobrecarga nas linhas de transmissão e unidades geradoras de energia.

Vale lembrar que esta medida só funciona nas regiões distantes da linha do equador, onde os dias de verão são mais longos e as noites são mais curtas. Nas regiões próximas ao equador, como é a maior parte do Brasil, os dias e as noites têm duração igual ao longo do ano, não se justificando a implantação do horário de verão.

O PRIMEIRO HORÁRIO DE VERÃO

O horário de verão foi idealizado em 1784, nos Estados Unidos, pelo político e inventor americano Benjamin Franklin*, numa época em que ainda não existia luz elétrica. Seu objetivo era proporcionar economia em cera de vela, aproveitando a luz natural durante os dias mais longos do ano, gerada pelo adiantamento dos relógios em uma hora, no verão. Porém, o governo americano não aprovou sua idéia, e o primeiro país a adotar oficialmente o horário de verão foi a Alemanha, durante a Primeira Guerra Mundial.

No Brasil, o horário de verão foi adotado pela primeira vez em 1 de outubro de 1931, através do decreto 20.466, abrangendo todo o território nacional.

Depois disto, houve vários períodos em que este horário não foi adotado. Somente a partir de 1985, o horário de verão no Brasil passou a acontecer anualmente. No início, a mudança no horário acontecia em todo o território nacional, depois foi alterada sucessivas vezes até que, em 2003, passou a vigorar apenas nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. (veja tabela)
Em 2011, depois de oito anos sem adotá-lo, o estado da Bahia, no Nordeste, voltará a adotar o horário de verão.

Nota: *Benjamin Franklin nasceu em Boston, em 17/01/1706, e morreu na Filadélfia, em 17/04/1790. Foi jornalista, autor, editor, abolicionista, filantropo, funcionário público, diplomata, cientista e inventor. Foi um dos líderes da Revolução Americana e ficou conhecido por suas citações. Seu pai era comerciante de velas de cera. Foi o inventor do pára-raios, do aquecedor a lenha e das lentes bifocais. Suas experiências com a eletricidade lhe trouxeram reputação internacional.


CURIOSIDADES
  • O termo horário de verão, utilizado no Brasil, Espanha, Alemanha e outros países, em inglês diz-se “Daylight saving time”, que em tradução livre significa “Horário de economia com luz do dia”. Já em italiano, o termo adotado é “Ora legale”, e quer dizer “Hora legal.”
  • O território brasileiro, incluindo as ilhas oceânicas, possui três fusos horários, todos a oeste do meridiano de Greenwich (longitude 0º). Antes da Lei Federal nº 11.662, de 24 de abril de 2008, um quarto fuso horário existia no território nacional brasileiro, precisamente no estado do Acre e parte do estado do Amazonas.
  • O horário de verão 2011/2012 terá 133 dias de duração e é o mais longo desde 1985, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). Considerando-se todos os Estados atingidos pela medida, a diminuição da demanda estimada será de 4,6%, ou o equivalente a 2.650 megawatts. A maior redução (4,9%) deverá ocorrer na região Sul, correspondendo a 600 megawatts.
  • No verão 2010/2011, o horário de verão gerou uma economia de R$ 30 milhões ao sistema elétrico. Segundo estimativas do ONS, em 2011/2012, a economia que a medida deve trazer para o país pode variar entre R$ 75 milhões e R$ 100 milhões. De acordo com o NOS, se não houvesse o horário de verão, o aumento da demanda por energia elétrica durante o verão poderia custar um investimento de R$ 3,8 bilhões para a expansão da capacidade instalada.


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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Superando a rejeição

A rejeição é um dos sentimentos mais terríveis experimentado pelo ser humano, provoca sensação de abandono e pode causar grandes danos à saúde emocional do indivíduo. Geralmente acontece nos relacionamentos amorosos, mas pode ocorrer na vida social, familiar, ou profissional. Não importa a idade que se tenha ou o tipo de relacionamento que se viveu, a rejeição sempre causará dor.

Ontem eu almoçava feliz com minha família, num restaurante que sempre frequentamos, meu humor estava ótimo e a alegria reinava na mesa. De repente, meu ex-namorado entrou no restaurante com sua atual companheira, me cumprimentou de longe e foi embora, mas aquela simples visão desorganizou minha estrutura emocional. Embora já se tenha passado muitos anos, a dolorosa lembrança daquele relacionamento fracassado veio à tona. Junto com as lembranças vieram a dor da rejeição e a certeza de que lidar com o sentimento de perda ainda é muito difícil para mim.

No caso da rejeição, o tamanho da dor e a habilidade para se lidar com ela vão depender do amadurecimento emocional de cada ser humano. Eu considero a rejeição um sentimento contrário ao amor, que sempre minou minhas forças e destruiu minha auto-estima, por isto resolvi estudá-la, na esperança de sofrer menos, caso receba outros “nãos”.

No dicionário, a palavra rejeição é definida como o ato ou efeito de repelir, repudiar, recusar, descartar, lançar para fora de si. Este conceito, por si só, me causa grande angustia. Você pode imaginar a dor que eu senti quando fui rejeitada? A sensação é de abandono e depreciação. Fica difícil aceitar que você, o seu jeito de ser, os seus sentimentos, suas idéias, atitudes e comportamentos, não servem mais para a pessoa que você tanto amou.

Mas aí você renasce das cinzas, transforma a dor em oportunidade de crescimento, aprende que antes de alguém te amar é preciso que você se ame.  Você sofre mas conquista maturidade emocional, passa pelo processo de rejeição e sai com um saldo positivo: se torna mais forte e vai a luta na conquista do amor próprio.

Sei que ajustes emocionais fazem parte do aprimoramento pessoal, por isso valorizo tanto as oportunidades de aprendizado que a vida oferece, mesmo quando vindas da dor. Hoje estou menos suscetível aos danos da baixa auto-estima, estou vencendo a falta de amor próprio e aprendendo que o papel da dor é ensinar. A lição só termina quando cumpre seu papel de ensinar.

Estou aprendendo que a chave da felicidade é o amor próprio. Não o amor de fachada, útil apenas para a auto-afirmação; nem o amor massificado pela mídia, que só existe porque explora o nosso orgulho e a nossa vaidade; mas o amor de quem sabe se perdoar, de quem reconhece suas limitações, de quem se aceita apesar das suas imperfeições. Ter amor próprio é não se depreciar, não colocar sua auto-estima em baixa na esperança de conquistar e seduzir seres humanos que lhes interessam. Quem cultiva a auto-estima não tem medo da rejeição. 

"A auto-estima é o sentimento externado pelas pessoas seguras, que se amam verdadeiramente, que conhecem seu verdadeiro valor e não depositam expectativas no amor ou na aprovação dos outros".

Em matéria de afetividade eu ainda tenho muito a aprender!! Sei que muitos “nãos” virão pela frente, isto é inevitável, um dia você rejeita e no outro é rejeitado, mas o grande segredo é levantar-se, dar a volta por cima e reagir. Muitas pessoas conseguiram superar a frustração de ser rejeitado.


Vejamos alguns casos famosos de rejeição:

1- Quando Alexander Graham Bell ofereceu ao presidente da Western Union, Carl Orton, os direitos de produzir o seu telefone por US$100 mil, este disse não, e acrescentou: “Que espécie de uso esta empresa poderia fazer de um brinquedo elétrico?”

2- Em 1962, a Decca Records Company era um titã da industria musical britânica, a banda The Beatles estava no inicio da carreira e foi rejeitada por esta gravadora. Um dos executivos da Decca Records disse: “Não gostamos do som dos garotos. Música com guitarra está fora de moda, e esta banda não tem futuro no show business.
3- O editor que recusou o famoso livro de George Orwell, A revolução dos bichos, disse esta pérola: “É impossível vender histórias sobre animais nos EUA.

4- Sergey Brin e Larry Page, fundadores da Google, ofereceram parceria aos donos do Yahoo em 1998, e ouviram o seguinte: “Continuem trabalhando no seu projeto de doutorado e voltem a fazer contato mais tarde.” Hoje, a marca Google é uma das mais valiosas do mundo.

Você sabia, que muitas pessoas que chegaram ao topo tiveram que suportar grandes rejeições? Pois é, e mesmo assim elas nunca desistiram. Você sabia, que John Creasey, o escritor britânico mais popular de romances policiais, com 562 livros publicados, suportou 743 rejeições no caminho para o sucesso?

Aquilo que não me mata me fortalece. (Frederick Nietzsche) 

Para o bem da nossa saúde mental, lidemos com a rejeição como pessoas emocionalmente maduras, que lamentam a perda mas tocam a vida em frente, pois sabem que a dor um dia passa. Podemos escolher não amar mais ninguém, ficar chorando um amor não correspondido, ou podemos aceitar a maravilhosa possibilidade que a vida nos oferece, de recomeçar sempre e escrever uma nova história.

Não permita que a dor da rejeição se transforme em ansiedade, raiva, depressão. Pessoas imaturas, com baixa auto-estima, procuram lenitivo no álcool, nas drogas ou na comida. Diferente do que pensam essas pessoas, a cura não está em encontrar o grande amor de suas vidas, mas encontrar a si mesmas.


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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A Cobra e o Pirilampo


Certo dia, a cobra começou a perseguir o pirilampo sem nenhuma razão aparente. Este fugia rápido, com medo da feroz predadora, e a cobra nem pensava em desistir.

Fugiu um dia e ela não desistia.

Fugiu dois dias, e nada.

No terceiro dia, já sem forças, exausto, quase se entregando, o pirilampo diz para a cobra:

- Posso lhe fazer três perguntas?

- Não costumo abrir esse tipo de precedente, mas já que vou te devorar... Pode perguntar...

- Pertenço a tua cadeia alimentar?

- Não.

- Eu te fiz algum mau?

- Não.

- Então, por que você quer acabar comigo?

- Simplesmente porque não suporto te ver brilhar.

(desconheço o autor)


Cuidado!! Pense nisso ao selecionar as pessoas em quem confiar.


 
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Espiritualize-se


Você já reparou que nós, seres humanos, temos medo do desconhecido? Sim, é isso mesmo, criamos uma resistência enorme a tudo aquilo que não conhecemos muito bem. O que nos faz rejeitar uma idéia nova é justamente o medo. Preferimos o conforto da rotina ao desafio das novas possibilidades.

Dizem que em time que está ganhando não se mexe, mas quando se trata da nossa vida pessoal a inércia ganha o nome de acomodação, atrapalha nossa evolução e limita nossa felicidade.

Será que a conquista da aparente vitória nos basta? Ou você quer crescer, evoluir, se tornar uma criatura melhor e mais feliz?

Se a sua escolha é crescer, mãos a obra; reúna coragem, determinação, e lute por você mesmo. Um bom começo é a conquista da paz interior, e para isto é preciso romper com os preconceitos e colocar-se aberto a novos aprendizados.

Nós temos todo o direito de questionar o que nossa mente não compreende, e devemos fazer isto mesmo, pois esta é a única forma de um dia compreendermos com o coração. Quando o conhecimento sair da nossa mente e entrar no coração, nossa vida ganhará movimento, transformaremos teoria em ação. E você sabe tão bem quanto eu que o pensamento planeja, mas só a ação constrói.

Renovação quer dizer “ação nova”, transformação nada mais é que “ação transformada”, portanto não adianta pensar, é preciso agir, saia da inércia e parta para ação.

Pois bem, eu confesso que meus preconceitos estão sendo rompidos aos poucos, e ainda tenho muito trabalho pela frente. Hoje eu compreendo que longe de Jesus pouco caminharemos. Quanto mais andarmos pelas estradas do materialismo, mais adentraremos os campos do egoísmo, do orgulho e da prepotência; mais distantes ficaremos de Deus e da nossa paz interior. Quando compreendermos isto com o coração, estaremos bem mais próximos de curar nossas dores internas.

Religião, em grego, significa religare, ou seja, ligar-se novamente a Deus. Nós somos os filhos pródigos fazendo o caminho de volta a casa do Pai. Nossa dor vem da distância que há entre nós e Deus.

Rompa com seus preconceitos. Vença suas resistências. Espiritualize-se!

Não tenha vergonha de segurar firme na mão do Cristo. Mas não use máscaras. Não adianta colocarmos a máscara do bom filho, bom amigo, bom irmão. Não adianta fazermos o papel do religioso, do compreensivo, daquele que está lutando pela sua transformação interior. Deus ajuda quem se “abre” para receber suas bênçãos, e esta porta só pode ser aberta de dentro para fora.

A reforma íntima começa com o autoconhecimento. Conhecer, refletir, transformar-se, eis o caminho para uma vida melhor.

Que Deus abençoe nossos esforços e encoraje nossas lutas internas!


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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Como fazer comentários no blog

Todo blogueiro sabe da importância que há em receber comentários em seu blog. Eu, por exemplo, adoro saber o que as pessoas estão achando do meu blog. Por intermédio dos comentários fico sabendo o que os meus leitores pensam das coisas que escrevo, e isto é um ótimo feedback, pois pra mim, só faz sentido ter um blog, se tiver quem o leia.

É claro que não dá para agradar todo mundo, pois as pessoas têm interesses diferentes, estilos diferentes, e diversos graus de cultura e conhecimento. Alguns vão se identificar plenamente com nossos textos, outros vão discordar e até desprezar o que escrevemos, mas o importante é que todos sejam tratados com respeito, tanto os blogueiros quanto os leitores.

Você não precisa concordar com a opinião alheia, mas tem obrigação de respeitar quem pensa diferente de você. Ninguém é dono da verdade, todos os dias a ciência contesta afirmações dadas como certas, e descobre verdades que nem conhecíamos.

Além do mais, alguns comentários podem contribuir para o nosso amadurecimento pessoal e para o aperfeiçoamento do nosso blog, por isso eu não dispenso nenhum comentário. Para mim, a crítica também é bem vinda, desde que seja colocada com respeito e educação, sempre com o objetivo de construir, nunca pelo prazer de destruir.

Mas fala sério, receber elogios e comentários carinhosos é muito mais gostoso, não é? Por esta razão estou aqui hoje. Eu tenho muitos amigos que não são blogueiros, tem pouca intimidade com a internet, mas gostariam muito de deixar comentários nos blogs bacanas que encontram por aí, inclusive no meu... hehehehehe.

Estas pessoas já tentaram deixar comentários no meu blog e não conseguiram, então resolvi fazer um passo-a-passo explicando como postar um comentário no blogspot.

Vamos lá:

Cada texto que você lê aqui no blog, possui um link escrito “Comente também”, localizado no final do texto, como mostrado na figura abaixo. 


Você pode deixar quantos comentários quiser, em quantos textos quiser. Depois de ler o texto escolhido até o fim, basta clicar no referido link para que abra a janela “Postar um comentário”. Então você escreve seu comentário no espaço em branco e escolhe como deseja posta-lo. Para isto, clique na setinha do campo “Comentar como”.




Vai abrir um menu com várias opções de perfil, como mostrado na figura abaixo.




Escolha a opção “Nome/URL” e uma nova janela se abrirá para você colocar seu nome e o endereço do seu blog/site. Se você não tem um blog, deixe o campo URL em branco, escreva apenas o seu nome e clique em “Continuar”.
Ah! Não esqueça de escrever seu nome e sobrenome, pois outro dia recebi um comentário da Claudia e fiquei pensando: Será que é a Claudia Demétrio, Claudia Ohashi, Claudia Nogarotto, ou a Claudia Manfredini?? Qual das minhas quatro amigas Claudia me escreveram?




Agora clique em “Postar comentário” e seu comentário vai direto para a minha caixa de “comentários aguardando moderação”.




Tenha paciência, eu prometo que não demoro em ler e liberar seu comentário. Depois de aprovado ele vai aparecer abaixo do post, junto com os demais comentários.

Infelizmente muitos blogueiros optam em usar a opção de comentários moderados, pois precisam se preservar de pessoas mal educadas, de comentários grosseiros e mal intencionados.

Espero ter esclarecido suas dúvidas. Estou ansiosa esperando por seus comentários, mas caso você não consiga, de jeito nenhum, enviar um comentário, pode usar o formulário disponível na aba "Contato", lá no início da página, esta é uma forma de eu receber sua mensagem por e-mail.


Até a próxima!



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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O papel do arrependimento


O arrependimento tem uma grande influência na transformação interna de cada criatura e, ao contrário do que possa parecer, o arrependimento é essencial para a nossa evolução. A verdadeira transformação só começa com o arrependimento.

Sempre ouviu dizer que é errando que se aprende, e isto faz sentido, pois a prática leva à perfeição. Mas quando o erro é de comportamento, a maioria de nós só aprende depois de “cair” muitas vezes. Acontece que o “tombo” causa dor e sofrimento, e ninguém gosta de sofrer, não é mesmo?

Geralmente, o arrependimento só acontece quando estamos cansados de tanto sofrer, quando estamos esgotados, sem forças, sem ânimo e sem esperança. Quem está no caminho errado não pode evitar o sofrimento, mas sempre é tempo de voltar atrás, de reavaliar os enganos cometidos, de reencontrar o caminho da paz.

O arrependimento sempre trás sentimento de culpa, mas também pode trazer o desejo de melhora e o esforço de superação. A diferença entre o remorso e o arrependimento é justamente esta: o esforço de superação.

Enquanto o remorso mantém a pessoa estagnada porque gera um sofrimento infrutífero, o arrependimento promove a transformação porque gera um sofrimento que amplia a consciência, que oferece novos caminhos, que busca a correção de comportamentos equivocados.

Errar faz parte do nosso processo de evolução. Reconhecer o erro, se arrepender verdadeiramente e transformá-lo em oportunidade de crescimento, faz parte do nosso amadurecimento espiritual. Quantas coisas você já aprendeu com seus erros? Ou você é do tipo que nunca erra? Quantas vezes você admitiu que estava errado? Cuidado! Pessoas que vivem justificando seus erros, que não assumem a responsabilidade sobre eles, que achando que o erro sempre é do outro, dificilmente saem do lugar. Pessoas assim andam em círculos, não evoluem, e não chegam a lugar nenhum.

A transformação faz parte do nosso crescimento. Você sabia que a depressão é um aviso da alma dizendo que precisamos nos transformar? Acho isto muito profundo, e refletindo um pouco mais percebi que a febre nada mais é do que um aviso do corpo dizendo que nosso organismo está sendo atacado por alguma infecção. É a natureza agindo a favor da nossa preservação.

Preserve sua alma! Transforme-se! Quando estiver errado, reconheça o seu erro e aprenda com ele.


“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. (Chico Xavier)



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