quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Espiritismo – desfazendo enganos

Sempre ouço as mesmas perguntas: Você é espírita Kardecista? Que linha do espiritismo você segue? O Centro Espírita que você freqüenta é mesa branca?

Por ser uma doutrina tão nova, com pouco mais de 150 anos, as pessoas ainda fazem esta grande confusão, pensam que dentro do espiritismo há várias “linhas”, mas isto é um engano. O espiritismo é um só, não existe outro tipo de espiritismo a não ser aquele pesquisado e codificado por Allan Kardec.

A comunicação entre vivos e mortos sempre existiu, seja na época de Abraão, Moisés, ou Joana D’arc, por isso é importante esclarecer que a mediunidade não é exclusividade do espiritismo. Qualquer pessoa, de qualquer época ou lugar, de qualquer crença ou religião, pode se comunicar com os espíritos, sem que isso faça dela uma pessoa espírita.

Muitas religiões praticam a mediunidade, inclusive a Umbanda e o Candomblé, e seus seguidores não são espíritas, mesmo os que “recebem” espíritos e seguem os seus conselhos. Só é espírita aquele que estuda e pratica a doutrina codificada por Allan Kardec.

ritual da Umbanda

Ser espírita é muito mais do que comunicar-se com espíritos. Ser espírita é ter fé raciocinada, é esforçar-se por vencer suas más inclinações, é não ter dogmas e nem rituais, é ter a convicção de que “fora da caridade não há salvação”.

São muitas as religiões que seguem os ensinamentos de Jesus Cristo, como os católicos, espíritas, evangélicos, protestantes, etc. Assim como, nem todo cristão é católico, nem todo médium é espírita.

Cada religião atende a uma faixa diferente de criaturas, de acordo com suas necessidades morais e intelectuais, de acordo com seus interesses e seus conhecimentos. Nenhuma religião é melhor que a outra, e todas devem ser respeitadas.

Allan Kardec (1804 - 1869)
Antes de Kardec o espiritismo não existia. A palavra espiritismo foi criada por ele em 1857, na França, com objetivo de diferenciar a nova doutrina, trazida pelos espíritos, dos demais conceitos espiritualistas.

O espiritismo não veio instituir nenhuma nova moral, veio apenas facilitar aos homens a prática da moral cristã, facultando esclarecimento e fé inabalável.

Às vezes formamos conceitos errados sobre assuntos que mal conhecemos, seja por ignorância, ou por puro preconceito. Não cometa este erro, antes de formular seus conceitos procure conhecer o assunto. Estude, questione, reflita, leia bons livros, pesquise em fontes confiáveis, e por fim, submeta o assunto ao crivo da sua razão. Isto é ter fé raciocinada.

Uma criança só adquire conhecimentos porque observa, experimenta e assimila tudo a sua volta. Sabiamente a natureza faz das crianças criaturas abertas a novas experiências. A criança não tem preconceito, ela está sempre disposta a aprender. Se tivéssemos rejeitado as lições recebidas na infância, só porque não tínhamos conhecimento anterior do assunto, não teríamos aprendido tantas coisas que sabemos hoje, não teríamos desenvolvido nossa inteligência e nossas potencialidades.

Portanto, caro leitor, não se feche aos novos conhecimentos; não despreze um assunto apenas porque não pode alcançar aquela verdade, ainda.

Que Deus ilumine nossos caminhos e que possamos prosseguir firmes, trabalhando pela nossa evolução moral e espiritual.


Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas más inclinações”.
(Allan Kardec)



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