domingo, 11 de setembro de 2011

Um pouco de história


É muito bom olhar para trás e perceber o quanto já caminhei. Melhor ainda é saber que a caminhada continua e eu não pretendo deixar a peteca cair.

Terminei a faculdade aos 22 anos e fui morar em São Paulo, sozinha. Eu não tinha emprego, não conhecia a cidade, não tinha amigos e nem moradia, mas tinha a garra necessária para batalhar pelas minhas conquistas. No começo eu me sentia muito perdida. Esta cidade mais parecia um mar de prédios, de carros, de pessoas... Sentia tanta saudade da minha mãe que às vezes, de dentro do ônibus, eu a via passar no meio da multidão. Pura ilusão da minha cabecinha triste e doente. Nesta época eu chorava quase todos os dias.

Mas o que será que eu quero dizer com tudo isso? Quero dizer que sem esforço, sem renuncia e sem determinação, não conseguiremos ir muito longe. Alguns até vão, principalmente se nasceram “em berço de ouro”, mas este não é o meu caso, e agradeço a Deus por isto, pois os problemas e as dificuldades me deixaram mais forte, mais madura e mais preparada para a vida.

Sei que no futuro vamos colher exatamente o que plantarmos hoje, por isso nossas atitudes e até nossos pensamentos precisam ser bem direcionados. O planeta Terra é escola e oficina, estamos aqui trabalhando pela nossa evolução, e isto exige esforço, coragem, dedicação e amor.

Sofri muito em São Paulo, durante anos o dinheiro era pouco e eu só andava de ônibus. Morei numa pensão com mais 20 meninas, sendo 3 em cada quarto. Eu nunca ia a restaurantes caros ou lugares badalados. Fiquei desempregada várias vezes, e corria atrás do emprego de maneira incansável, pois precisava construir meu futuro e dar conta da minha própria vida. Andei muito, peguei muitos ônibus, entreguei muitos currículuns, fiz muitas entrevistas, recebi muitos NÃOs, recortei muitos anúncios de emprego no jornal, procurei muitos cursos gratuitos ou semi-gratuitos para aumentar minhas chances no mercado de trabalho. Hoje tenho meu apartamento, meu carro, meu emprego, e algumas outras regalias... Inclusive este computador que adoro... risos.

É claro que nem tudo é perfeito, eu preferia mesmo era estar ao lado da minha família, convivendo e compartilhando com eles todos os momentos da minha vida. Minha família sempre foi meu porto seguro, recebi muito amor, muito apoio, muita ajuda financeira, e recebi o mais importante: boa formação moral.

Minha história é fruto do caminho que eu consegui trilhar, que poderia ter sido melhor ou pior. Como saber?? Eu poderia ter feito outras escolhas, rumado em outras direções, mas fiz o melhor que pude naquela época, sempre tentando acertar, pensando estar fazendo o melhor para mim. Com certeza devo ter cometido muitos erros, mas todos eles foram necessários ao meu aprendizado.

Em São Paulo amadureci e acumulei experiência de vida. Algumas felizes, outras nem tanto. Procurei fazer da vida uma viagem produtiva, aprendendo com os erros e vendo nos acertos o resultado da lição aprendida. Acredito na lei do retorno, e sei que a vida sempre me dará tudo de bom ou de ruim que eu der a ela.

Ah! Lembrei-me de uma mensagem que li certa vez e gostaria de compartilhar com você:

Não se deixe abater pela tristeza. Todas as dores terminam. Aguarde que o Tempo, com suas mãos cheias de bálsamo, traga o alívio. A ação do Tempo é infalível, e nos guia suavemente pelo caminho certo, aliviando nossas dores, assim como a brisa leve abranda o calor do verão. Mais depressa do que supõe, você terá a resposta, na consolação de que necessita.”
(Minutos de Sabedoria – Carlos Torre Pastorino)

Um grande beijo, com alegria e esperança.
Dilti

É muito bom compartilhar idéias com você, pode copiar a vontade, mas não esqueça de citar a fonte.

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