Refletindo sobre o texto que li no blog de uma amiga, não pude evitar o pensamento de que apenas as pessoas de espírito ainda inferior almejam vida fácil. Aqueles que já alcançaram maior grau de evolução compreendem o valor do trabalho, sentem-se honrados com a oportunidade de servir, e trabalham o tempo todo em favor dos mais necessitados.
Mas para nós, que ainda engatinhamos nas sendas da evolução, o bom mesmo é ter sombra e água fresca, e quando damos ao mundo o esforço do nosso trabalho, olhamos primeiro para o nosso umbigo e para as nossas necessidades.
Muitas vezes consideramos o trabalho um mal necessário, um esforço que fazemos para garantir a nossa sobrevivência. Reclamamos tanto da vida, e das tarefas que executamos por obrigação, que até esquecemos que a conquista de uma vida feliz passa primeiro pelo suor do trabalho bem feito.
Muitos ainda não sabem que o planeta Terra é escola e oficina, e que nós só estamos aqui com o propósito de trabalhar, aprender, e evoluir. Triste de quem pensa que veio ao mundo a passeio, este ainda não sabe que vai precisar colocar a “mão na massa” para conquistar as virtudes necessárias a uma vida feliz.
Quem não acredita na força do trabalho não conhece a história da borboleta, que morreu justamente por ser poupada do maior esforço da sua vida (leia esta história no final desse texto). Mas uma coisa é certa, tudo de bom ou de ruim que acontece conosco, é resultado das nossas próprias escolhas e atitudes. Sendo assim, basta mudarmos de atitudes e de pensamentos para conquistarmos uma vida feliz.
Lembre-se, nada cai do céu sem o devido merecimento, e aqueles que parecem ter vida fácil, ou estão colhendo os frutos da semente bem plantada, ou serão cobrados pela vida por suas negligencias e falta de comprometimento.
Pois é, apesar de saber que o trabalho edifica o homem, o lazer e o descanso também são necessários e muito bem vindos. A diversão sadia faz bem para a saúde física e mental de todo ser humano, ajuda a relaxar e restaura os bons pensamentos, provenientes de uma mente higienizada e sadia. Só não vale se empolgar, perder o bom senso, e meter os pés pelas mãos.
Liberdade com responsabilidade, esta é uma dupla que sempre dá certo. Portanto, trabalhe muito, divirta-se bastante, aprenda cada vez mais, e seja muito feliz!
A história da borboleta
Andando por um jardim, um homem percebeu um pequeno casulo que se contorcia preso a um galho de árvore. Aproximou-se e viu, por uma pequena abertura, uma borboleta lutando para romper a casca do casulo e libertar-se. O homem sentou-se e ficou observando aquele silencioso drama da natureza desenrolando-se sob os seus olhos.
O tempo passava, a borboleta lutava, e nada. A abertura era muito estreita, o casulo era bem resistente, e apesar do esforço que fazia, ela não conseguia sair. De repente a borboleta parou de lutar. Aparentemente suas forças tinham se esgotado. O homem chegou bem perto do casulo, tocou-o com a ponta do dedo, e a borboleta voltou a se contorcer.
Passaram-se longos minutos de mais esforço e luta, e mais uma vez a borboleta se cansou e ficou imóvel, parecia ter chegado ao seu limite. Comovido, o homem decidiu ajudar. Com uma pequena tesoura cortou, cuidadosamente, a parede do casulo, até que a borboleta se viu livre. Ele sorriu satisfeito e ficou esperando que a borboleta finalmente voasse.
Mas algo estranho ocorreu. O corpo da borboleta estava ainda pequenino e frágil. Suas asas amassadas não conseguiam se estender, permaneciam murchas e atrofiadas. Aquela borboleta nunca seria capaz de voar. Na verdade, ela mal conseguia arrastar-se pelo chão.
Então, aquele homem entendeu que na sua vontade de ajudar, ele havia, na verdade, condenado a borboleta. Ele entendeu que o esforço para romper o casulo era a forma que a natureza inventou para fortalecer o corpo da borboleta, desenvolver suas asas, e fazê-la voar.
Conosco acontece a mesma coisa, o esforço e a luta diaria é justamente o que nos fortalece e nos prepara para os desafios da vida. Se passássemos pela vida sem nenhum obstáculo ou dificuldade, seríamos como borboletas atrofiadas, incapazes de vôos mais altos.
Nota: Esta história foi copiada da Internet, desconheço o autor.
É muito bom compartilhar idéias com você, pode copiar a vontade, mas não esqueça de citar a fonte.
Belissimo post!
ResponderExcluirNao me sinto muito evoluida... Verdade seja dita as vezes canso e muito!
Estava precisando reler a liçao da borboleta, já conhecia, mas tava precisando reler.
Acho que to metamorfoseando.
Obrigada por isso.
Milhoes de beijos
Oi Juliana, é um enorme prazer recebe-la aqui. Sempre passo no Reticências e me emociono com seus poemas e sua sensibilidade.
ExcluirFico feliz em saber que meus textos podem contribuir com a sua reflexão de vida. A metamorfose vivida por você agora é excelente, é um bom sinal de transformação interior e conquistas mais sólidas.
Um grande beijo.
Oi Dilti!
ResponderExcluirMe identifiquei com o blog e depois percebi que era seu.
Eu também estou em busca de autoconhecimento e o perfeccionismo é realmente um grande obstáculo.
Um beijo!
Vana Monteiro (Vaninha - Tremembé)
Vaninha, que surpresa boa!!
ExcluirMuito bom te ver por aqui... Mas como foi que você encontrou meu blog?
Sabe de uma coisa, a gente só consegue transformar aquilo que a gente conhece, por isso o autoconhecimento é muito importante para a nossa renovação moral e crescimento interior.
Dei uma palestra no Centro Espírita Jesus de Nazaré, em Tremembé, cujo tema foi Autoconhecimento - A chave do progresso individual. Não sei se você leu sobre isto aqui no blog (http://dilti.blogspot.com.br/2011/11/autoconhecimento-chave-do-progresso.html).
Fiquei feliz com a sua visita.
Beijos